O Brasil tem duzentos milhões de pessoas, sem saber exatamente o que fazer com a fé. A religião fez uma grande mistura de todas as coisas. Entre todas as coisas, a dúvida e até a indignação por tanto abuso e falsidades. Por isso a fé não ficou muito bem esclarecida. Por via disso, multiplicou-se o número de religiões e a forma de crer. Na verdade, a religião virou comércio de pequenos e grades negócios, ou competições de grandes negócios.Entre todas as palavras da bíblia, descaradamente, o que mais caiu na graça da igreja, é as cobranças do dízimo. O poder do dízimo fez criar uma forte camada de nuvem escura, em torno dos que acreditam. Dessa forma eles perderam o sentido e a visão da verdade. Perderam o rumo,perderam o sentido da caridade. Quem já era cego, ficou ainda mais cego. Foi aí que criou-se a ideia de dar o dízimo para receber em troca. Esse é o jogo dos interesses, das ambições, do dinheiro fácil. Isso é jogo sujo, eu lhe dou dez e você me devolve vinte. É pelo conforto das luxúrias, de religiosos, andando de caro importado, viagem de jatinho, donos de fazendas. E quem da o dízimo dos interesses, anda de bicicleta, até se cansar. Criou-se a ideia de ir pra igreja, para se libertar da cachaça e do consumo de drogas. Mas não criou-se uma educação infantil, não criou-se um projeto de ensinamentos, antes da cachaça. Só depois que estragam, querem arrumar. Não existe um projeto de conversão, na prática da caridade, um ensinamento profundo, que a pessoa possa amadurecer na fé. A própria religião criou a ideia do racismo, onde as pessoas eram julgadas pela cor da pele. Ponha um pobre e um rico na frente do religioso e veja pra quem ele vai dar atenção.
Clementino 15/02/19
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