Um dia desse, bem cedo me levantei, tomei o meu café da manhã e pensei. Preocupado com as tribulações e as mentiras desse mundo, pois é o que a gente vê e ouve, todos os dias. Então pensei em sair um pouco e dar uma volta no quarteirão. Só pra ver se encontrava, a dona felicidade. Saindo da porta de minha casa, sem olhar para o céu e nem para os horizontes. Cabeça baixa, olhando para o chão. Nos primeiros passos que dei, então logo avistei. No vão da calçada, junto ao muro do vizinho, uma plantinha nasceu, A plantinha estava tão verde, exibindo suas pequenas flores. Tão feliz, por suas raízes ter alcançado, a umidade desse chão. Então me pus a observar, o poder da vida e a felicidade de uma plantinha, em se agitar com o vento. Como se estivesse acenando, para as pessoas que passam, sem lhe dar importância. Dali mesmo eu voltei pra casa e me pus a pensar. Por uma vida tão curta, o importante é viver o momento e expressar, o melhor que a gente tem. Então, pensei em poder olhar para dentro de mim e perguntar para a vida, que habita em meu corpo. Se ela é feliz igual a plantinha, que nasceu no vão da calçada? Pois entre tudo que existe nesse mundo. O mais importante é a vida, e a paz, é a gente mesmo quem faz. Em uma coisa tão simples, sem sair muito longe, logo entendi, o que é a felicidade.
Clementino Andrioli 06/05/20
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