segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Resgatando a espiritualidade do natal

O natal das fantasias, é muito bonito para quem tem dinheiro. Para quem gosta de farras, é noite de bebedeiras, piadas e mutas gargalhadas, palavrões, brigas e lamentações. Pois tudo que não presta acontece no meio dos foliões. Isso é natal, ou ocasiões de abuso? Que rumo está seguindo a humanidade, sem reparar seus erros? Até onde pretendemos chegar sem abrir os olhos? Qual deve ser a qualidade de vida, que pretendemos, para a nova geração, filhos e netos? A, vamos festejar, não tem nada errado, ta tudo certo, é assim mesmo, ta tudo bem, amanhã é outro dia. Você já parou pra pensar, como a gente dispara na descida e na subida falta o fôlego? E os pobres desempregados? E a mãe sem ter o que oferecer aos filhos? Será que, para os empobrecidos, também é natal? Enquanto vocês se alegram com o brilho das luzes, olhem nos olhos dos empobrecidos, para ver se encontra neles algum brilho. Tão grande é vossas alegrias, pelo abuso dos confortos, igual é a tristeza de viver na miséria. Vivendo no país das desigualdades, quem ficou para traz, ficou no esquecimento. Quem era pobre e ficou rico, esquece que um dia já foi pobre. Devíamos celebrar o natal da justiça social, o natal da honestidade. O natal do resgate das ovelhas perdidas, o natal do reconhecimento dos valores da vida. O natal da misericórdia, o natal da caridade. O natal da renovação espiritual e da igualdade social. Pois se existe a classe rica, é porque existe os empobrecidos.
                                              Clementino  03/12/18

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