Eu sou o pão do futuro, a espera do trabalhador, a sorte andando por longe enquanto tu derrama o suor. Pra que serviu e pra que serve as crenças e religiões, se os pobres carregam o fardo, pelo preço das ilusões. Eu vejo o poder da religião, unindo a cruz, a foice e a marreta, pelas vantagens deste mundo, estão abraçando o capeta. O que fez e o que faz a religião, se não catequizar os pobres, brancos, índios e negros, levando todos a escravidão pela mão de obra barata, com a promessa de salvação. Eu vejo as injustiças na terra, os pobres trabalham de graça, pela promessa que a vida do pobre começa, só depois de passar pela morte. Só então terá sua vida com direito a dignidade. A promessa do pobre não é para este mundo, só os ricos tem direito a vida, os pobres vivem pela ilusão de ir para o céu. Com isso o pobre aceita a ideia da humilhação, vive sem direito a vida, alimentado pela ilusão. Se o reino do céu está próximo, mas não é só para depois da morte. A prática da justiça, não é só para acalmar os pobres até que chegue a morte. O projeto de salvação é pra hoje, não é só pra depois da morte. A dignidade humana é pra hoje e não pra depois da morte. A libertação do homem, é pra hoje e não pra depois da morte. É isso que jesus quis dizer, a verdade vos libertará. Pelo conhecimento da verdade, o homem se liberta do pecada, se liberta da escravidão, se liberta da religião e não se deixa prender por nada desse mundo. A religião não tem visão da verdade, por isso o pobre será escravo do rico pra sempre. Até que a recompensa do céu venha na mesma igualdade, pro pobre e pro rico, porque a misericórdia de Deus não condena ninguém. A disciplina dos homens, é que está errado.
Clementino 16/08/18
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