A prática do sexo é o desabrochar, é o florir no tempo certo, é o complemento da vida, na arte de amar. Tortura contra a própria natureza, seria o capricho de negar a arte de amar. A espiritualidade humana, não se completa sem a comunhão corporal, também não se completa por torturar a própria natureza. O direito do sacerdócio religioso, foi negado para as mulheres. Sem vocação sacerdotal, o religioso de hoje, tem vontade de ser mulher. Seria tão diferente, se homem e mulher fossem respeitados na mesma igualdade. A verdadeira aliança, é feita na entrega amorosa de homem e mulher. O broto da vida surge do contato físico, no complemento do amor. Não existe e nem deverá existir, casamento sem sexo. Viver casado sem a prática do sexo, para um ou para outro, seria tortura, a não ser na doença ou na velhice. A igreja prega a virgindade de Maria, uma coisa sem sentido. Isso porque, sem entrega, não existe união, se não existe união, não exite aliança. Ninguém deverá viver casado, só por aparência, ou para sustentar um capricho, político ou religioso. A virgindade depois do casamento, seria uma aliança quebrada. Uma coisa não concretizada, seria sustentar uma farsa. Pois eu acredito, que o casamento de José e Maria, foi uma perfeita aliança, por um filho que anunciou a verdade. Não podia ser cúmplice de uma enganação. Marido e esposa, consagrados um ao outro, não se contagiam no mal, só pelo fato de amar. Pobre Maria, tu é imaculada pela virgindade, ou pela graça de Deus? Tu é imaculada pela graça de Deus, ou pelas fantasias da igreja, em abusar do seu nome?
Clementino Andrioli 11/ 07/22