Um homem muito bem sucedido, filho de bons pais. Teve uma excelente educação, rezava todos os dias e bem dizia a Deus. Esse homem foi muito feliz, casou-se com uma mulher muito linda, caprichosa e fiel. Por muito tempo viveram juntos, sem nuca faltar com o respeito. Nos domingos ele era o primeiro a chegar na igreja. Muito bem vestido, era respeitado por todos. Um dia esse homem morreu e para completa sua felicidade, Deus o levou para o céu. Com grande estima e devoção, a comunidade cantavam louvores ao senhor. Nesse mesmo lugar vivia um outro homem, muito pobre e infeliz. Esse homem não teve sorte com seus pais. Por não ter uma boa educação, não aprendeu viver e nem tomou gosto pela vida. Logo cedo entregou-se ao vício, Sua família, não suportou o peso da cruz e sozinho ficou largado. Sem sonhos e sem projetos de vida. Tudo que conheceu nesse mundo, foi sofrimento, angústia e tristeza. Um dia o tal mendigo morreu e para completar sua dor, Deus lhe mandou pro inferno. Essa é a doutrina e o julgamento das igrejas. Veja bem, o homem já foi injustiçado pela criação. Viveu errado, porque não aprendeu viver. Será que o julgamento de um pai misericordioso, não é diferente do que diz as igrejas? Qual dos dois, mais precisa de misericórdia?
Clementino Andrioli 16/01/23
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