A igreja pregava o medo, afirmando que quase tudo nesse mundo é pecado e se pecar,Deus castiga. Se pecar tu vai pro inferno. Sem conhecer o inferno, o povo tinha medo dos infernos. Mas se confessar os pecados, tu se livra do inferno, como se nada tivesse acontecido. Pela confissão, o pecado será absolvido.Então ficou assim, é pecado, mas não é pecado,é crime, mas não é crime,é culpado, mas não é culpado. É réu, mas depois de confessar o crime, deixa de ser réu. Então isso nos fez parecer, que o medo do pecado, era ir pro inferno. Mas pela confissão, nos perdemos o medo do inferno.Então o povo ficou nessa, pecado e inferno, confissão e absolvição e deixa rolar. A igreja passava a mão na cabeça, mas não fazia o povo entender, o prejuízo do crime. O prejuízo de quem rouba e de quem é roubado e quais são as consequências? Quais são os transtornos da traição do matrimônio? O prejuízo que isso representa, e o desgaste familiar? Quais são as consequências, da falta de educação? E a prática das injustiças, como é que fica? A prática desonesta em levar vantagens, confessar basta? Se a pessoa cometer um crime e depois se arrepender, ela desmancha o crime? Isso é igual tomar um banho e pronto, já ficou limpo? Isso não é bem assim, o tapa na cara, não tem volta. O leite derramado, não se junta. O prato quebrado, não se junta os cacos. O povo precisa estar consciente, do prejuízo, que o crime representa. O perigo, o transtorno, a desgraça da vida. Veja bem, a confissão, não justifica a prática das injustiças.
Clementino Andrioli 08/11/20
Nenhum comentário:
Postar um comentário