sexta-feira, 6 de março de 2020

No mundo do vale tudo, vamos nessa mano

No mundo do tudo errado, o dizer é um só, aceita que dói menos. Será que é isso mesmo? No mundo da prostituição, a mãe dá um belo exemplo de vida. Assim diz a mãe, toma cuidado minha filha e não esqueça os preservativos. No mundo das injustiças, vamos nessa mano, pois tudo é igual pra todo mundo, se está valendo tudo, então aceita que dói menos. Se a falta de respeito é comum, então o errado é certo, aceita que dói menos. No tempo em que se davam o respeito. O casal de namorados respeitavam o tempo do namoro e o vestido branco, era símbolo de pureza. Hoje não tem mais namoro, no primeiro encontro, a própria mãe arruma a cama, pra filha se deitar com seu parceiro. Hoje a gente não namora, a gente fica. Se não gostou, fica com outro e outros. Falar de educação, é jogar conversa fora. Isso porque o pai não sabe ser pai e a mãe, não sabe ser mãe. A criação de hoje está tão sem vergonha. Se alguém lhe convidar, para entrar em uma canoa furada. Só porque todo mundo embarca nessa, tu não vai pensar duas vezes? Se o mundo lhe convida para o caminho das drogas, só porque seus amigos entram nessa, tu vai junto? Aí vocês querem se justificar, de que jeito? Da terra abandonada, vocês querem colher bons frutos? Se está tudo largado, então vamos dar tudo por perdido? Pois eu ainda acredito no poder da educação e no poder de mãe. Se o pai for pai e a mãe for mãe, então ainda será possível restaurar a família e criar bons filhos.
                                        Clementino Andrioli     06/03/20

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