segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

Em momentos de prazer a gente promete tudo

Um homem pecou gravemente contra a própria esposa e depois foi fazer a confissão e pedir o perdão de suas culpas, a uma terceira pessoa. É muito fácil pedir perdão, a uma terceira pessoa que nada tem haver com o caso. Certo seria, se justificar diante da pessoa ofendida e pedir o perdão de suas culpas, com objetivo de se reconciliar com a mesma. Ela até pode lhe dar o perdão de suas culpas, mas o pecado só Deus perdoa. Mas será que ela estaria pronta, para lhe perdoar e lhe aceitar de novo? O arrependimento e pedidos de perdão, não desmancha o malfeito e não apaga as cicatrizes do passado. O homem e a mulher casados, formam a unidade de um só corpo. Na longa estrada da vida, quem perde um olho, não recupera e perdendo uma perna, é o fim de seus passos. Pois nem tudo que se perde, se recupera. Marido e esposa, fazem juramentos de amor e fidelidade, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Mas é de coração que o fazem? Esse juramento é feito, em momentos da ilusão do prazer. Quando a noiva, está revestida com a beleza da juventude e o noivo ansioso pelo sabor do fruto. Nesse caso, movidos pela ilusão da juventude, os dois não tem condições, de prometer nada. Pois a gente só sente a dor, depois que o espinho atravessa a pele. Por falsas ilusões, o casal esquece tudo que prometeu. A lição da vida, é uma só, mas no mesmo obstáculo, todos se machucam. Até hoje, a lição da vida, ninguém aprendeu. Encarar a realidade de olho no olho, é mais interessante, do que se desculpar com terceiros.
                                                    Clementino Andrioli   13/01/20   

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