A vida é um mistério que desafia a natureza dos vivos. Nem a própria ciência sabe dizer, exatamente o que é a vida. O que a gente pode dizer, é que a vida é muito curta, para perder tempo mal vivido. A vida é muito frágil, para se fazer uma péssima escolha, a seguir. A vida é muito preciosa, para se perder em uma situação medíocre. A vida é tão curta para viver em má companhia. É tão curta para ser amargo. É tão curta para se deixar perder a preciosidade, com o ódio, com vícios, ciumes e ressentimentos de culpas. A vida é tão curta, para viver errante, sem saber o porque vivo. É tão curta, para não aproveitar o sabor da própria dignidade. A vida é tão curta, para olhar para traz e dizer, o tempo passou e não posso voltar, para refazer o mal feito. Vida, tu é o mistério da minha existência. Tu é a energia do alento do meu corpo. Vida, tu é a preciosidade do meu corpo, sem ser reconhecida, sem ser amada e respeitada. Vida, tu é um mistério escondido em meu corpo. É igual o espírito de Deus, que em nos habita e pelo qual, só temos os sentimentos. Vida, tu é muito preciosa em um corpo sofrido, em um corpo mal tratado. Tu é preciosa em um corpo bandido, ou em um corpo, vítima de humilhações. Vida, o seu lamento é triste, em um corpo sem a liberdade. Vida, a sua partida é triste, deixando o corpo, vencido pela idade. A vida é um projeto, que avança nas conquistas, do tudo quero, para então terminar no nada. A vida, é um ato de alegria e tristezas. Vitória e derrotas, de prazer e desilusões. De sonhos e ilusões, de começo e fim. Não feche seus olhos, sem dizer, por minha culpa estou arrependido.
Clementino Andrioli 04/12/19
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