Não existe comunhão do homem com Deus, por via das variações de pensamentos. O homem não é capaz de fazer comunhão própria. Pois no mesmo tempo que mastiga o doce, mastiga o amargo e no mesmo tempo que alimenta o amor, se inflama em iras. Não existe aliança, entre homem e Deus, porque o homem não se sustenta na fidelidade. O homem não recebe mais favores de Deus, porque não é digno de receber. Igual não se da uma nota de cem reais, para uma criança brincar. A comunhão de marido e mulher, é só pelas assinaturas em documentos. Na prática da vida, não exite comunhão de pensamentos, de gostos, de sentimentos e atitudes. Por via disso a mulher era submissa ao marido, pois bastava uma cabeça, para pensar pelos dois. A pé de igualdade, o casal já começam brigando. Entre os dois, exite a desconfiança, o ciume, o medo, a insegurança. Por via das diferenças, o casal faz uso da palavra como farpas, para se machucar, até ver o outro derrotado aos lamentos. As crianças não crescem na união amorosa, de pai e mãe. Elas crescem diante de um fogo cruzado, por desentendimentos e conflitos dentro de casa. Por quinze segundo de prazer sexual, o pai nega a esposa e filhos, para ficar com outra qualquer. A mesma coisa faz a mulher, pois onde tem um adultero, tem uma parceira. Pelos ensinamentos religioso, criou-se a ideia, de dizer que Deus está no céu e o homem, na terra. Na imaginação, Deus está longe do homem e o homem longe de Deus. Dessa forma ficou mais saboroso a ideia de pecar. Quando na verdade, céu, terra e inferno, é o mesmo universo no qual vivemos. Pela prática da vida, se define, céu ou inferno. Com Deus ou sem Deus.
Clementino Andrioli 18/05/19
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