Façamos a comunhão com Deus, não simplesmente pelo pão que comemos e pelo vinho que bebemos. Façamos a comunhão com Deus, pela graça espiritual que devemos viver, no Cristo que vive. A igreja celebra a ceia da memória de Jesus morto. Depois de repartir o pão e o vinho, Jesus disse, façam isso em memória de mim. No dia seguinte Jesus estava morto, então seria em memória de Jesus morto. No terceiro dia Jesus ressuscitou, reviveu, voltou a vida. Perdeu-se o sentido da memória do morto, porque ele está vivo. Vivemos então, o tempo da graça, o tempo da plenitude. Sigamos aquele que está vivo em nossas vidas. A igreja não tem visão para reconhecer o Cristo, não reconhece a pessoa de Jesus Cristo. Não seguiu e não fez comunhão com a pessoa de Jesus. A igreja perdeu o Cristo de vista, por isso celebra a ceia em memória de quem morreu. A igreja quer acreditar no Cristo vivo, no pão e vinho e deixa de acreditar na pessoa, no corpo vivo, perfeito em seus movimentos. Jesus não foi embora, nem se afastou dos homens, simplesmente não mostra seu rosto. por via do contraste que existe, entre o rosto sagrado de Cristo e o rosto humano. Pois quem atirou pedras uma vez, volta atirar de novo. Quando ele disse que estaria conosco, todos os dias até o fim dos tempos. Não era a voz de um corpo humano, era a voz do Espírito Santo, que permanece no coração da igreja, torturado pela ignorância humana. Na verdade o Cristo escondeu-se na vida dos homens, mas pelos encantos do mundo, deixamos de observar a sua presença.
Clementino 23/01/19
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