Um homem jovem ainda na flor da idade, saiu de casa e foi a procura da verdade. Percorreu longos caminhos, subiu e desceu montanhas, conversou com pessoas de todas as cores e raças e ninguém soube lhe dizer onde estava a verdade. Por prazer, amou e foi amado, mas a verdade que ele tanto queria, também não estava no prazer. O tempo foi passando e ele perdendo tempo, até aqui nada de verdade. Então achou por bem procurar nas igrejas. No meio a tantas crenças e religiões, saiu ele batendo de porta em porta. Pessoas religiosas lhe diziam, venha pra nossa igreja, aqui a gente vive como irmãos, a gente se ama, se respeita e juntos repartimos o pão, pra nos o celebrante, representa Cristo. Com vontade de encontrar a verdade, ali fazia seu registro de membro participativo. Em poucos dias de convivência, logo ficava claro que a verdade não estava la. Pois os religiosos são como alguém que pucha as brasas pra assar seu peixe. Quando já no fim de sua caminhada, muito triste, sem saber da verdade, se pois a murmurar. Procurei a verdade, no alto da montanha e não estava la, procurei nas paixões e não encontrei, procurei entre as pessoas e até nas religiões e pra mim foi só decepções. Nesse momento de triste desilusão, se fez ouvir uma voz,era a voz da consciência, que lhe dizia, seu bobo, você procurou la fora, uma coisa que está dentro de você. É você quem faz sua própria verdade, quando educa a própria consciência. É pela sua cabeça que tu vive e não pela cabeça dos outros. Então ele olhou para dentro dele mesmo e disse, meu Deus, tarde te encontrei.
Clementino 16/05/17
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