Um religioso da cidade, saiu pelos bairros visitando as famílias, Um dia ele chegou numa casa, onde morava uma família muito pobre. O dono da casa , muito simples e simpático, logo foi mandando entrar, ele entrou e se pois a observar, o barraco tinha telhado, mas não tinha forro, o chão era cimentado, o sofá era rasgado, um armário na cozinha e quase nada para cozinhar, banheiro sem esgoto e no quarto um colchão velho, onde o casal dormia. O religioso perguntou, o que o senhor faz na vida? ele respondeu, trabalho registrado na construção civil e recebo o salário mínimo, e a casa é sua, perguntou o religioso? não, eu pago pra morar. O religioso saiu dali tão pensativo e voltou pra casa cheio te tanta tristeza. E, alguma coisa mudou? não, o religioso ficou com piedade e os pobres, continuam pobres, pois uma esmola piedosa, não muda a vida de ninguém. Ter compaixão, piedade ou tristeza, isso não tira ninguém da miséria. O que pode tirar as pessoas da miséria é criar projetos de menas desigualdades, o rico não pode querer tudo e esquecer que o pobre, também é humano. É preciso criar projetos de educação e direitos iguais no trabalho,ou dividir melhor as coisas. O Brasil discrimina as pessoas, se é pobre o mínimo lhe basta, se tem um jeito surrado, uma migalha lhe basta por um serviço prestado. Não é justo que um político safado, seja favorecido por todas as leis que eles mesmos criam e o trabalhador não tenha direito a própria vida. É isso que os religiosos precisam enxergar e lutar pelos direitos humano,antes de querer tirar o dízimo de quem trabalha. O pobre não quer esmolas de piedosos, o pobre quer seus direitos a vida que lhe foi tirado. A igreja que não luta pelos direitos humano, não merece respeito de ninguém
Clementino 18/04/17
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