quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Conforto ou conversão?

O povo quase de um modo geral , buscam a religião e a palavra, visando o conforto e os interesses próprio, sendo que Jesus não teve conforto. Ele entregou a vida por nossas vidas, ele era pobre e não se preocupou com riquezas. Maria sua mãe, foi uma mulher sofredora, sem conforto e sem privilégios, quase abandonada por José. Como explicar uma gravidez sem relações?  José só entendeu o mistério da gravidez, porque foi avisado por um anjo, que tudo isso era obra do Espírito Santo. Em seguida, Maria fez uma longa viagem a pé, até a casa de sua prima Isabel, para ajudar nos serviços doméstico. Nos últimos dias de sua gravidez, Maria viajou para Belém, na Judeia, montada em um burrinho para se alistar com José. Então completou-se os dias de sua gravidez, não tendo lugar pra ficar, encontraram uma gruta, lugar onde os animais passavam a noite. Ali ela deu a luz, um menino, certamente deitada no chão e o menino Jesus foi colocado na manjedoura, cocho, onde punham comida para os animais. Sem conforto, sem nada nasceu o menino Deus. Logo que o menino nasceu, já foi ameaçado de morte, tiveram então que fugir para o Egito, certamente montada no mesmo burrinho. Depois da morte de Erodes, então voltaram, desta vez para a Galileia. Quando Jesus começou sua vida pública, anunciando uma coisa nova, isso mexeu com os poderosos daquele tempo e logo tornou-se alvo de perseguição. Por muitas vezes Jesus foi ameaçado de morte, pegavam pedras para lhe atirar. Com tudo isso, Maria sofria as preocupações e medo que seu filho fosse agredido pela sociedade. Não demorou muito e ela viu seu filho sendo condenado, injustamente. Flagelo, coroa de espinho, zombarias, via da cruz, crucificação, corpo dilacerado e morte cruel. Isso é muita coisa, pra mãe de um grande rei. Hoje a ideia do povo é transformar essa história em dinheiro vivo e muito conforto. Venha pobre pra igreja e em pouco tempo, tu estará rico, essa é a promessa  dos falsos profetas dos tempos moderno. Transformar tudo em riquezas e ver a metade dos homens morrendo de fome sem Deus e sem lar. Esse povo ainda tem o privilégio do governo, de viverem isentos de impostos.
                                                                                 Clementino  29/12/16

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