domingo, 13 de maio de 2012

Estradas da vida




Pelas estradas da vida, caminhando eu caminhei, enfrentei fortes batalhas, mas nunca desanimei. Vi as coisas ficar preta, mas roubar eu nunca roubei,cumprindo sempre a lei, matar eu nunca matei e para ganhar os meus trocados no pesado eu trabalhei. E quando comprei fiado pagar eu sempre paguei, e nas voltas que o mundo dava errar eu também errei, voltando para o caminho dei graças quando acertei. O mundo é minha escola, caindo me levantei. Alguém colherá os frutos, nas terras onde plantei, semeando boas sementes por todos os lugares que andei. Chegando a beira do rio, para o outro lado eu passei, fui descendo rio a baixo, remar eu também remei, dando duro nesta vida oito filhos eu criei. A mãe cuidava do filhos, lado a lado também cuidei. No caminho da enfermidade sem querer também passei, cantava para disfarçar, mas chorar eu também chorei. A vida vai me levando, mas parar eu nunca parei e o certo pelo errado trocar eu nunca troquei e para falar a verdade, sempre fui abençoado, rezar eu sempre rezei. Aqui eu peço desculpa, a Deus eu peço perdão, por eu não cumprir direito a lei do meu senhor.

Clementino Andrioli  13/05/2012

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